13 de janeiro de 2011

Dragões de Eter - Corações de Neve

Oi gente, como foi de natal e Ano novo? Espero que tenha sido tão  bom quanto o meu foi.
Neste primeiro post de 2011, uma  nova resenha, do segundo livro da trilogia que conquistou meu coração.
Mas se quiser ler a resenha do primeiro livro, clique aqui.
Observação Inicial:
Era para ter divulgado esta resenha no ano passado, antes do natal, mas mal eu tinha tempo para ler o livro, tive praticamente um compromisso por dia no mês passado e a maioria deles, era bem longe da Internet.
Mas antes...
Vou apresentar o meu relato de como consegui este livro usando uma das técnicas que o Raphael usa na trilogia, então, saberão porque esta história é tão fantástica. Para aqueles que leram o livro, eu realmente espero que gostem, pois vou bancar a narradora aqui.

Preparados?

E um,
E dois...

E três
A caminho de um Hipermercado perto de um Shopping. Milhares de pessoas passam naquela estreita passarela, alguns andam na rua, atrapalhando a circulação de carros e motos.
A agitação toda deve-se ao fato de que muitos trabalhadores receberam a primeira parcela da gratificação natalina (13° salário) e estão ávidos para comprar seus presentes de natal, com você não é diferente, mas tem consciência de que Janeiro vem aí....
Você está andando a passos lentos no meio da multidão, a caminho de um famoso hipermercado, por ter tanta gente, você nota a quantidade de crianças, algumas sorriam, abraçadas aos seus embrulhos, outras choram, esperneiam, fazem o maior escândalo.
Você escuta a conversa de uma menina que quer a boneca da Bella Swan de presente de natal e um menino perto dela, querendo um celular de dois “chipes”.
“Pra que um menino precisa de dois chips de celular?” Você se pergunta em pensamento, mas continua o seu caminho.
Ao entrar no Hipermercado, você sentiu a diferença de temperatura, do lado de fora, fazia um calor de rachar, dentro, sentiu-se aliviado pela sensação de frescor que tomou conta de si.
Você caminha, mais animado, ultrapassa a extensa fileira de caixas e o detector, que apitou e você se assusta com o barulho agudo, logo você percebe que isso aconteceu por causa de um homem que estava no caixa, os seguranças viram que se tratava apenas de uma falha, pois ele acabara de comprar uma câmera digital, mas a funcionária esqueceu de tirar o imã que aciona o detector.
Recuperado do susto, você segue em direção ao bazar do hipermercado, pois dava para a cessão de livros, pois você se comprometeu a dar um livro especifico de presente para uma amiga.
Assim que você chega na cessão, encontra os livros, todos misturados nas prateleiras e nas bancadas, nem todos continham a etiqueta de preço, mas havia um terminal de consulta, então, você não terá problemas em saber o preço de algum livro.
Então, você começa a procurar avidamente, pois tinha um compromisso importante naquele dia especial e não podia se atrasar.
Então, você que se tornou fã da saga Dragões de Éter, estranha, ao encontrar um dos livros da trilogia ali.
1) Por dois motivos: você encontrou apenas em algumas livrarias na cidade (com um exemplar de cada edição, e ainda assim, custando muito caro);
2) naquele hipermercado, vc só costumava encontrar livros que realmente vendem muito, como os livros do Dan Brown, da saga Crepusculo, da saga Harry Potter, livros do Paulo Coelho, livros de auto-ajuda de todo o tipo, entre outros best-sellers.
Como era um exemplar de D.d.E - Caçadores de bruxas, você nem se dá o trabalho de procurar a etiqueta de preço, afinal, você já leu o livro, portanto, você deixou no mesmo lugar onde encontrou e continuou sua busca pelo presente da sua amiga.

Após quinze minutos contados no relógio, você encontra o livro que procurava, devia ser o ultimo exemplar, pois você olhou em todas as prateleiras e bancadas da cessão, sorri aliviado e segue em direção ao caixa.
Mas ao dar o primeiro passo para fora da cessão, você olha para frente e encontra um livro jogado na bancada de DVDs, mas não era um livro qualquer, era o D.d.E – Corações de Neve. Um livro que você quer muito ler, mas não esperava encontrar naquele lugar, chama a sua atenção por completo.
Então, coloca o outro livro na sua cestinha de compras, deixa-a no chão e aprecia o exemplar nas mãos..
Apesar do plástico cobrindo-o, você consegue sentir o relevo da capa, de excelente qualidade. Passa a imaginar a continuação do livro, seus olhos brilham ao ler a contracapa.
Mas não era a sua prioridade naquele momento, então, coloca o livro de volta no lugar.
Então, sem que você perceba, seus olhos encontram a etiqueta com o preço.

Estava barato demais, até mais barato do que as ofertas da Internet (contando o frete e todos os riscos de uma compra feita desse modo).
O impulso é pegar sua cesta e correr para o caixa, mas você decide ir até o terminal de consulta de preços, onde você passou o código de barras e indicou o que você não esperava, mas queria.


O preço estava certo.


E mais uma vez você sentiu que o universo conspirou ao seu favor, como no episódio da biblioteca.


Bem, espero de coração, que você tenha gostado deste relato pessoal, que aconteceu numa terça-feira, véspera de feriado municipal no começo de dezembro.

Agora, vamos a resenha.
O exemplar de qual eu falei

Sabe quando você fica diante de algo realmente genial, que conseguiu superar as expectativas em todos os sentidos?
A sensação de ler algo que, quando virar sucesso (estou falando “quando”, não em “se”) vai se tornar um clássico, ao invés de uma simples modinha passageira?
E enfim, se você conseguir pensar nisso, pensará na Trilogia Dragões de Éter.

Nesse livro, você encontra de tudo, romance, drama, comédia, ação – muita ação, diga-se de passagem – sonhos concretizados e despedaçados, vidas, mortes e muito mais.
O ponto central, na minha opinião, foi a delicada relação dos irmãos Brandford, honestamente falando, Axel, apesar de tudo que passou e fez na saga até o segundo livro, é o personagem que menos gosto, sou muito mais o Anísio, que, mesmo sendo nobre, comeu o pão que o diabo amassou, tornando-se algo muito maior do que um príncipe, ou mesmo um rei, fez suas escolhas de forma sabia, assim como o seu pai faria. Mas é lógico que os outros personagens não ficaram de lado.
Ariane Narin me surpreendeu de forma positiva e negativa, João Hanson, também, não vou explicar, senão, acabarei revelando spoilers gigantes do livro.
Maria Hanson é a sofredora da vez, mas eu sei que as coisas vão melhorar para ela no terceiro livro, e torço pela sua felicidade. Ao contrário de grande parte das blogueiras que escreveram resenhas do livro, eu não fiquei chateada, não sei se é porque não simpatizo com o Axel (e com principes encantados em geral) ou porque de certo modo, pude prever isso (gente, todo mundo que leu o resumo de D e E - Circulos de Chuva, sabe o que vai acontecer, portanto ISSO NÃO É UM SPOILER).
Novos personagens clássicos surgiram, originais também, fiquei maravilhada em como o Raphael conseguiu encaixar todos eles, como se o livro fosse um imenso quebra-cabeça de mil peças e vi alguns dos meus heróis favoritos dos clássicos surgindo como vilões (!)
O quebra-cabeça ainda não possui forma definida, mas faltam justamente as peças que só surgirão com a leitura de DdE – Círculos de Chuva. Que aliás, eu comprei na semana passada e estou terminando de ler.

E termino com a resenha com essa pergunta: um spoiler pequeno, mas resolvi cobrir por que isso sim, é um spoiler.
 selecione o texto abaixo para ver, ciente das consequências!!!
Snail Galford, quando você vai das uns pegas na Liriel?



2 comentários:

  1. Amoooo essa série!!!

    http://conversandocomdragoes.blogspot.com/

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  2. Hahahah, muito boa essa resenha, o humor contido nela é tão fantástico quanto o do livro.

    Não há muito o que comentar, mas uma coisa eu posso dizer: Snail Galford é um personagem fantástico! Já fico imaginando uma adaptação DELE e consequentemente do resto do livro para o cinema.

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